O estimado Augusto Maurer postou recentemente:

"Qualquer um mais ou menos dentro da casinha deveria começar a se preocupar, em 2018, com o que fazer depois que sua ocupação principal passar a ser melhor desempenhada por um robô ou algoritmo. Sério. Pois faz tempo que profissões deixaram de ser zonas de conforto."

Essa válida preocupação e um interesse genuíno no assunto me inspiraram a uma trollagem hardcore sobre o assunto. O resultado é Augustus Mahler, um blog escrito por uma rede neural artificial treinada durante 20 horas a partir dos textos do amigo (mais umas centenas de contos eróticos como fator entrópico). Algoritmos de redes neurais são muito efetivos em descobrir aproximações probabilísticas (padrões) a partir de um corpus de dados - neste caso, sequências combinatórias entre palavras.

Augustus não entende de semântica, mas tem lá seu senso poético. Acha a natureza "UMA TREMENDA BOSTA", acredita que "somos feitos para brincar, não para trabalhar", tem arroubos poéticos sobre o tempo - "Até pouco tempo atrás, hoje." - e opina sobre Carmina Burana de forma um tanto pueril: "Carmina Burana é totalmente melhor a vantagem tecnológica de minha rola num acidente automobilístico com 25 cm".

AUGUSTUS também alerta, profeticamente: "Vocês estão em que antigos empregos foram substituídos por máquinas, novos surgiram. [...] alguns destes novos empregos resultam diretamente de ideais mais humanos"

Leia as divagações confusas de AUGUSTUS MAHLER @ http://2018.fernandorauber.com.br/augustus.html

P.S: Mais sobre a aplicação de modelos preditivos em contextos musicais em outro post...